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A despedida de Jean Paul Gaultier das passarelas

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último desfile de Jean Paul Gaultier 3
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Quem acompanha a história recente da moda não teve como não se emocionar essa semana: o designer francês Jean Paul Gaultier se despediu das passarelas, encerrando uma carreira de 50 anos com um desfile apoteótico no teatro Châtelet, em Paris, durante a Semana de Alta Costura primavera-verão 2020.

O desfile foi 100% Gaultier: casting eclético, pitadas de humor, doses de performance e elementos estéticos que o enfant terrible apresentou ao longo dessas 5 décadas.

No casting, mulheres (e homens) de todas as idades, corpos e peles. As modelos Bella e Gigi Hadid, Irina Shayk e Winnie Harlow (estonteante, ela virou referência de beleza fora dos padrões populares, pois tem vitiligo) desfilaram lado a lado com a atriz espanhola e musa de Almodóvar Rossy de Palma (55 anos), a cantora Amanda Lear (80 anos), as musas Dita Von Teese e Farida Khelfa, além de Germain Louvet, modelo e bailarino, que atravessou a passarela dançando em uma sapatilha de ponta.

Performances, aliás, não faltaram. Coco Rocha fez uma dança irlandesa, Boy George cantou… mas os olhos da plateia – Carla Bruni Sarkozy, Eva Herzigova, Christian Lacroix e Nicolas Ghesquière incluídos – se voltavam para a moda.

E não se decepcionaram: todos os elementos de estilo que são sua assinatura estavam lá. Os looks bandage com cintos largos, os tartãs, as transparências, a desconstrução de peças clássicas (ou upcycling, como queiram), as referências à cultura francesa, os looks navy, os jeans, a camuflagem, referências a Almodóvar e Frida Kahlo, os corsets, os seios cônicos…

Para termos uma ideia da importância de Jean Paul Gaultier para a moda, o produtor star Hamish Bowles o descreveu assim: “muitas das conversas que estamos tendo hoje – sobre assuntos como diversidade, fluidez de gêneros, reciclagem e sustentabilidade – são construídos junto com o DNA Gaultier. Desde seu primeiro desfile em 1976 ele mostrou modelos de várias gerações, tamanhos, gêneros e etnias na passarela, porque elas refletiam as pessoas da vida real, das ruas que inspiraram seu estilo”.

Eu achei emocionante!

 

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